No mundo, são conhecidas mais de 1.400 espécies de escorpião, sendo que apenas 25 podem causar acidentes. No Brasil, o escorpião amarelo, da espécie Tityus serrulatus, é considerado um dos mais perigosos.

De hábito noturno, costumam se abrigar sob restos de materiais de construção, entulhos, madeiras empilhadas, ralos, lixos, etc. Esses locais também oferecem uma importante fonte de alimento, pois também apresentam grande quantidade de baratas, mas também consomem grilos, cupins, pequenas aranhas, cigarras, etc.

Portanto, quando o escorpião está presente em um local, provavelmente existe fonte de alimento abundante, ou seja, outras pragas urbanas também estão nesse ambiente.

Apresentam um ferrão pontiagudo localizado no último segmento da “cauda” e glândulas de veneno, que apenas são utilizadas para defesa própria, já que só atacam quando ameaçados. Por serem venenosos, provocam acidentes com animais domésticos e seres humanos, que normalmente não trazem consequências mais sérias, mas algumas vezes podem ser fatais, dependendo do estado de saúde e do tamanho da vítima.

A picada é dolorida e a pessoa pode ter aumento da secreção lacrimal, nasal, salivar, brônquica, sudorípara e gástrica, tremores, espasmos musculares, diminuição do ritmo cardíaco, aumento da pressão arterial, arritmias, edema agudo do pulmão e choque. O veneno do T. serrulatus é o mais tóxico, dentro dos casos no Brasil.

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